Um mecânico de aviões americano passa por uma incrível experiência sobrenatural na Inglaterra. Leia a sua estranha história:
"Numa etapa de minha vida, eu me mudei dos Estados Unidos para a
Inglaterra para trabalhar como mecânico de aviões, isso no ano de 1992.
Sempre me disseram que a Inglaterra é o país mais mal-assombrado do
planeta, então não se surpreenda se você ver alguma coisa estranha se
viajar para lá.
Me contaram todas as histórias locais e ouvi atentamente, algumas eram bem improváveis e algumas foram bastante interessantes.
Eu tive que alugar uma casa fora da base de aviação que eu trabalhava,
porque não havia casas para empregados dentro da área da base. O local
mais próximo que pude encontrar foi no povoado de March.
Esta vila fica cerca de 35 quilómetros ao norte da base e está na outra
extremidade dos pântanos. Os charcos são pântanos drenados que são
usados pelos agricultores ingleses para plantar beterraba e batata.
A terra é plana e vazia em todas as direções, mas tem partes de sebes e
de floresta para proteger a terra de erosões provocadas pelo vento.
Esta área está sempre coberta por um nevoeiro pesado durante a noite e
não é um lugar bom para um carro quebrar, pois além do nevoeiro, o qual
deixa o local com um ar macabro, também ali é bem isolado, quase não
havendo ninguém por perto. Eu sempre dei um suspiro de alívio após
passar pelos charcos.
Durante o meu retorno à noite, eu dei carona para os moradores dos
charcos que eu encontrava pelo caminho, porque há uma tradição na vila
(dito a mim pelo meu vizinho inglês) que esta é a única maneira de
muitos fazendeiros que retornam do trabalho em seus campos de chegar em
casa, e também para alguns trabalhadores de fábricas de ir para o
trabalho (algo que eu nunca iria fazer nos EUA). Eu fiz bons amigos na
Inglaterra fazendo este pequeno favor e eles ainda me escrevem até hoje.
Numa certa noite eu estava voltando do trabalho por volta das 02:00hs da
madrugada, e quando eu estava a meio caminho de casa passando através
dos pântanos, a neblina estava mais pesada que o normal e eu dirigia com
a visão reduzida da estrada, sendo que o campo visual deveria ser de
mais ou menos uns 300 metros, e além dessa distância não era possível
ver mais nada.
Eu tinha acabado de sair de uma parte do nevoeiro, quando notei um homem parado à beira da estrada.
Ele estava vestido com um macacão cinza-azulado e parecia estar usando
um capacete de soldador. Sob o seu braço parecia haver um lençol rasgado
branco-acinzentado que ele vinha arrastando atrás de si.
Eu dirigi devagar mas ele não deu indicações de que eu estava lá, sendo que ele olhava para mim como se estivesse perdido.
Eu estava pensando comigo mesmo, que isso era estranho, era tarde da noite, e se eu deveria parar e pegá-lo.
Eu, pelo menos, não gostaria de ser apanhado de surpresa no pântano
durante a noite, e seria ótimo ter alguém para me dar uma boleia, se
fosse o caso.
Então eu parei e esperei. Eu vi ele começar a se aproximar do carro pela
janela traseira esquerda (eu tinha um carro britânico na época, um
Austin Mini).
Estendi a mão para destravar a porta do passageiro para deixá-lo entrar. De repente os faróis ficaram fracos e o carro morreu.
Examinei o veículo procurando algo que poderia estar errado. De repente,
do nada, os faróis se acenderam novamente e o carro voltou a funcionar
normalmente.
Então olhei para trás para ver se o homem estaria mais perto do carro,
mas ele havia desaparecido. Então eu disse a mim mesmo: "O que está
acontecendo? Onde ele foi?". Por impulso então eu fiz uma idiotice:
tirei uma lanterna do porta-luvas e sai do carro.
Olhei em volta pensando que ele poderia ter caído em uma vala e
precisava de ajuda. Eu procurei por cerca de 2 minutos e não consegui
encontrar ninguém.
Imediatamente meus cabelos na parte de trás do meu pescoço começaram a subir e eu fiquei em estado de choque de tanto medo.
Voltei para o carro pensando que eu precisava sair daquele lugar
imediatamente. Então dei partida e segui rapidamente para casa, mas
assustado com tudo aquilo.
Alguns dias se passaram e eu não contei a ninguém da minha experiência,
talvez com receio de que ninguém acreditasse em meu relato.
Passados alguns dias, eu estava novamente voltando do trabalho, e
chegando aos pântanos, naquele mesmo trecho da estrada, a polícia havia
montado um bloqueio. Eu saí do carro para ver o que estava acontecendo.
Então um policial me disse que um fazendeiro encontrou um velho
bombardeiro alemão da Segunda Guerra Mundial (Heinkel 111), com a
tripulação ainda a bordo.
Aproximei-me do local onde os destroços foram encontrados, notei que os
membros da tripulação do bombardeiro (ou o que restava deles) estavam
vestindo um macacão cinza-azulado e usando um capacete de vôo de couro
que parecia com os de soldadores, do mesmo tipo do homem que eu vi na
estrada na outra noite.
Também um dos membros da tripulação possuía um pára-quedas rasgado e
desfiado perto dele e que já estava branco-acinzentado, uma ponta estava
presa e esticada atrás dele, igual aquele que o homem carregava na
estrada.
Após ver tudo aquilo, eu raciocinei e percebi que aquilo que eu havia
visto a outra noite, talvez fosse um dos tripulantes do avião
acidentado, mesmo estando no além, estava tentando voltar para casa.
Por isso cuidado com os que dão boleias que você talvez encontre um dia
pelo caminho. Nunca se sabe "o que poderá" estar em seu caminho".
fonte: Além da Imaginação
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