Mover de Deus é comparado a um “tsunami”
Diferentes líderes evangélicos ao redor do mundo têm
defendido que haverá um movimento de avivamento nos últimos dias,
dividido em “Restauração Profética” e “Restauração Apostólica”. A partir
desse conceito tornou-se comum entre os pastores evangélicos a se
auto-intitularem como “apóstolos” e “profetas”.
Rick Joyner, fundador e director do Ministério Morning Star, na
Carolina do Norte (EUA), defende a ideia que está surgindo uma geração
de “super profetas e restauradores dos tempos finais”.
Ele faz parte dela e afirma que desde que foi baptizado, em 1971, tem a
capacidade de receber visões “claras como uma tela de cinema” e prever
acontecimentos futuros com exactidão. Entre seus livros, que relatam
muitas dessas visões, estão “A Colheita”, “O Ministério apostólico”, “o
Ministério profético” e a série “Vencendo”.
Uma de suas últimas visões, divulgada recentemente, é uma espécie de
“segunda parte” de uma revelação que recebeu 25 anos e está narrada em
“A Colheita”. De fato, nas últimas décadas, centenas de milhões se
converteram a Cristo na África, América do Sul e Central e Ásia.
“Eu vi duas ondas de avivamento vindo sobre a terra. O primeiro foi o
maior movimento da história para levar pessoas para o Senhor. Essa onda
de avivamento começou apenas alguns anos após eu ter recebido esta
visão… Também me foi mostrado um período de relativa calma espiritual
antes de uma onda ainda maior do Espírito Santo que varria a terra. Essa
onda está se aproximando, e será o maior movimento de Deus na terra de
todos os tempos!”, escreveu ele.
Essa visão é extensamente descrita por Joyner, usando como comparação
o que acontece quando surge tsunami. Antes de ser percebido em terra,
um tsunami primeiro faz com que as águas recuem mar adentro. Depois, uma
onda gigantesca se forma e vem com toda a força, levando tudo que
estiver pela frente.
A narrativa continua, afirmando que a “última onda” do mover de Deus
sobre a terra será como um tsunami, uma vez iniciado não poderá ser
interrompido nem retardado. Joyner apela para que os cristãos de todo o
mundo deveriam se preparar para verem suas igrejas encherem de repente.
Milhares de pessoas irão procurar por Deus e os espaços existentes serão
insuficientes.
O crescimento explosivo previsto por ele é comparado ao que ocorreu
no Dia de Pentecostes, quando milhares vieram a Cristo no mesmo dia. Os
apóstolos, a igreja não estava preparada. Com isso surgiram problemas,
que mais tarde deram origem a novos ministérios, como o de diáconos, que
ajudavam os apóstolos a liderar e cuidar das necessidades das pessoas.
Joyner faz um apelo para que os cristãos busquem a santidade e
estejam prontos para serem usados por Deus de uma maneira que até então
não esperavam. Mas tudo isso terá um preço a ser pago: a perseguição.
Voltando à imagem do tsunami, o recuo das águas é comparado a
situação que a igreja vive em muitos lugares. Existem perseguições e
mortes de cristãos ocorrendo em todos os lugares. Seja explicitamente
como atentados contra líderes e igrejas na Ásia e na África, seja de
modo disfarçado, com imposições e proibições por parte dos governos.
“Se há um conflito entre os caminhos de Deus e os do homem, devemos
obedecer a Deus e não aos homens. Mesmo sob a ameaça de morte, nunca
devemos comprometer a verdade que nos foi confiada: Jesus é o Salvador
da humanidade, e não há outra maneira de se reconciliar com Deus a não
ser por ele”, ressalta Joyner.
“O fato é que, ao longo da história da igreja, as duas coisas quase
sempre vêm ao mesmo tempo. A perseguição muitas vezes atiçou as chamas
do avivamento, como será o caso novamente. Perseguição fará com que
muitos dos grandes temas debatidos em nosso tempo tornem-se muito mais
claros, e os [crentes] mornos serão forçados a fazer uma escolha. Isso
fará com que muitas pessoas voltem ao seu primeiro amor e sejam tomados
pelo fogo do Senhor. A dificuldades vai fazer com que outros se encolham
em sua fé, mas isso também precisa acontecer”, completa.
O pastor Rick diz que esse movimento final de Deus “será o maior
desafio que já enfrentamos, e também será o melhor tempo das nossas
vidas. Estes são os tempos que os antigos profetas desejaram ver. O
Senhor reservou seu melhor vinho para o final”.
No final, o profeta diz saber que muitos não aceitarão suas palavras e
o criticarão como já fizeram com outras de suas visões, mas ele
apresenta um desafio: “Só quanto tomarmos esta posição [de fé] poderemos
ser sal e luz conforme fomos chamados a ser nestes tempos cada vez mais
escuros e confusos. Para aqueles que permanecerem na verdade, a Sua
glória é prometida, e eles verão as nações vindo para a Sua glória”.
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