Superstições e Simbolos - 2ª Parte



Madeira, Espelhos e Ferro

As árvores sagradas


A versão original do "bate na madeira", consistia em bater no tronco de uma árvore e sua origem mais provável pode estar no fato de os raios caírem freqüentemente sobre as árvores. Os povos antigos - desde os egípcios até os índios do continente americano - teriam interpretado esse fato como sinal de que tais plantas seriam as moradas terrestres dos deuses. Assim, toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão. "As árvores são sagradas em todas as culturas e religiões: um símbolo universal do elemento de ligação entre o céu e a terra", diz Maria Ângela de Almeida, teóloga da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Os celtas também eram adeptos desse costume: seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra. Já na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.
                  
Metal do céu
É provável que o primeiro ferro descoberto pela humanidade fosse encontrado em meteoritos caídos dos  céus então por essa razão, se pensem com qualidades sobrenaturais...
Vamos conhecer um pouco mais sobre o lado místico de alguns deles.

Bronze: metal que simboliza o mundo inferior, a matriz.
- O termo em hebraico “Nachash” denomina serpente e também Bronze.
- Foi amplamente utilizado pelo homem em peças de adorno, utilitários e também armamentos.
Prata: metal feminino que está relacionado à Lua.
- Como escurece facilmente, resultado de sua oxidação, diz-se que absorve impurezas do corpo de quem a utiliza.
- Símbolo da pureza e da castidade mas pode ser associada também à avareza e paixões destruidoras.
- Acreditava-se que balas de prata podiam matar Lobisomens.

Ouro: calcula-se que seja conhecido pelo homem há pelo menos 6.000 anos.
- Diz-se que propicia a felicidade. Está associado ao Sol e representa a luz interior.
- Simboliza também a nobreza, a imortalidade, dignidade e elevação espiritual.
- Algumas correntes esotéricas acreditam que tenha o poder de curar a lepra.
- Na Antigüidade ervas medicinais eram cortadas e colhidas com objetos de ouro, para conservar sua força.
- Jóias de ouro protegem contra a magia negra.

Ferro: é um dos elementos mais abundantes da crosta terrestre.
- Na Idade Média era considerado um forte protetor contra demônios e influências maléficas. Muitos anéis e amuletos foram produzidos com esse metal. A ferradura (feita de ferro) é um conhecido amuleto que atrai sorte e afasta forças do mal.
- Está relacionado a Marte, de caráter masculino. Simboliza a força e atividade construtiva mas também a cólera e violência. Sua ferrugem avermelhada lembra o sangue.
- Muitos povos viam em sua capacidade de ser magnetizado um indício de sua ligação com o sobrenatural.
Espelho da alma
Os espelhos sempre tiveram um certo jeito assustador de coisa do outro mundo. A literatura está repleta de espelhos mágicos, da história antiga de Narciso, que se apaixonou e foi consumido pelo próprio reflexo no lago, às lendas urbanas dos dias de hoje sobre evocar Blood Mary ao dizer seu nome três vezes diante do espelho. A rainha da Branca de Neve tinha um espelho mágico, e Alice viajava para o outro lado através de um espelho. Na mitologia antiga chinesa, há uma história do Reino do Espelho, em que criaturas são obrigadas por magia a dormir, mas um dia irão se levantar novamente para guerrear com nosso mundo. Os estranhos movimentos que vemos nos cantos dos olhos quando olhamos no espelho são supostamente as primeiras agitações desse mundo acordando.
Espelhos também têm uma forte conexão com o conceito de alma, o que resulta em uma profusão de superstições. Por exemplo, uma das razões que quebrar um espelho "provoca" sete anos de azar é que a alma, que acredita-se regenera-se a cada sete anos, se espatifa com o espelho quebrado. Vampiros, que não têm alma, ficam invisíveis no espelho. Também é perigoso para os bebês, cujas almas ainda não estão desenvolvidas, olhar para o espelho antes de completarem um ano, do contrário eles ficarão gagos.
Espíritos são frequentemente associados com espelhos. Os espelhos são cobertos em respeito ao morto durante o ritual fúnebre judaico Shiv'ah, mas muita gente cobre os espelhos da casa quando algum parente próximo morre. De acordo com a superstição, um espelho pode prender a alma que está morrendo. Uma mulher que dá à luz e olha no espelho muito rápido logo depois vai ver também rostos fantasmagóricos atrás do seu reflexo. E há mais: se você for para a frente de um espelho na noite de Ano Novo com uma vela nas mãos e chamar o nome de uma pessoa morta em voz alta, o poder do espelho vai mostrar o rosto dessa pessoa.
Acha esta dos espelhos estranho ?? Eu também acho ...

Joias de fatalidade 

Hope o diamante amaldiçoado


Poderá o portador de uma jóia roubada num templo indiano provocar a ira de um deus? As catástrofes que atingiram os vários possuidores do diamante Hope parecem sugerir essa possibilidade.
Desconhece-se o destino da pessoa que arrancou o diamante do seu local original, no templo do poderoso e vingativo deus Rama Sitra, em Mandala, na Birmânia. Contudo, sabe-se que o comerciante francês Jean-Baptiste Tavernier, que retirou o diamante de 44,5 quilates do Oriente e o trouxe consigo, acabou por enfrentar um fim horrível. Desapareceu durante uma viagem de comércio à Rússia e seus restos foram descobertos na Sibéria, onde os cães tinham andado a roer-lhe os ossos.
A Mudança de mãos e a má sorte
Em 1668, Tavernier vendera o diamante a Luís XIV, rei de França, que mandou lapidar com a forma de um coração para oferecer à sua amante, Madame de Montespan. Esta acabou por ficar desgraçada durante um escândalo de magia negra e o diamante foi devolvido para ir ocupar um lugar na coleção de jóias.
Depois de Maria Antonieta, a esposa de Luís XVI, o ter usado e de acabar na guilhotina em 1793 durante a Revolução Francesa, o diamante voltou novamente a aparecer em 1830, em Amsterdão, onde um lapidador holandês de diamantes chamado de Wilhelm Fals deu a forma de hoje. O filho do próprio Fals ficou tão encantado com a pedra que acabou por ficar com ela e fugir para Londres. Aí chegado, a sua consciência levou a melhor e enforcou-se durante um ataque de remorsos.
O diamante foi devolvido a Wilhelm, que alguns anos depois o vendeu a um banqueiro anglo-irlandês, Henry Philip Hope. Henry deu o seu nome à pedra e nada sofreu antes de oferecer ao sobrinho, Lorde Francis Hope. A maldição foi mais uma vez ativada e o casamento do Lorde desfez-se. A sua esposa, Mary, afirmou que a culpa fora do diamante e previu, com alguma precisão, muitas desgraças para seus futuros possuidores.
Assassinato e Loucura
Em 1940, o diamante foi comprado pelo corretor francês Jaccques Colot, que enlouqueceu e cometeu suicídio num asilo, não sem antes ter vendido a um nobre russo, o príncipe Kanilovsky. Este ofereceu-o à sua amante, Mademoiselle Ladue, uma atriz das “Folies-Bergères”, em Paris. Contudo, mais tarde, matou-a a tiro – embora ninguém saiba porquê – para pouco depois ser apunhalado em plena rua.O comerciante Habib Bey esperava obter um bom lucro quando vendeu o diamante... mas infelizmente afogou-se antes de conseguir receber o dinheiro. O proprietário seguinte foi o comerciante grego Simon Montharides. Contudo, logo que o vendeu, o seu cavalo e carruagem mergulharam num penhasco, matando-o ele, à esposa e ao filho.
Pouco depois, Abdull Hamid III, sultão da Turquia, comprou o diamante Hope e uma revolta na Turquia, em 1909, fez desaparecer o sultanato. Pierre Cartier, da famosa família de joalheiros, comprou a pedra e vendeu-a sem incidentes a Evalyn Walsh McLean, filha de um milionário das minas e esposa do editor Ned McLean. O diamante custou-lhe 40.000 dólares e sua compra anunciou um período calamitoso que a tornou infeliz para o resto de seus dias.
Um ano depois de comprar o diamante, o filho de oito anos de Evalyn, Vinson foi morto por um automóvel num estranho acidente. Afetado pela tragédia, Ned McLean começou a beber e acabou por morrer num asilo. Em 1946, a filha da casal morreu de uma dose excessiva de comprimidos para dormir.
Quando da sua morte em 1947, Evalyn deixou a fatídica jóia aos seus seis netos. Dois anos mais tarde, foi comprada por um negociante e oferecido ao Instituto Smithsonian, em Washington. Mesmo assim, quando uma neta de Evalyn McLean foi encontrada morta em sua casa no Texas, em Dezembro de 1967, depois de ter bebido um coquetel de álcool e drogas, a pedra preciosa ficou novamente sob suspeita.

O Diamante Koh-i-Noor
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O impressionante Diamante Koh-i-Noor de 109 quilates, também vem com uma maldição, se você for um homem. Enquanto isso traz boa sorte para qualquer proprietário do sexo feminino, o diamante tem trazido conflitos e violência para os homens que o tiveram em sua posse, uma vez que supostamente foi roubado do deus Krishna. Por exemplo, Sher Shah Suri da Índia foi um imperador poderoso que derrotou Príncipe Humayun. Depois de obter a o diamante Koh-i-Noor morreu na explosão de uma Canon. Seu filho, Jalal Khan, foi então assassinado por seu próprio irmão.


Safira Delhi Roxa

Delhi Purple Sapphire Objetos amaldiçoados de arrepiar

A maldição da Safira Delhi roxa foi trazida à tona quando o curador de um museu de Londres descobriu a pedra, com uma nota anexada sobre sua maldição. Já em meados de 1800, quando a pedra foi originalmente roubada de um templo indiano, a pedra trouxe problemas de saúde e problemas financeiros a seu proprietário. Por exemplo, quando autor Edward Heron-Allen possuía a pedra que tinha tantas coisas infelizes acontecendo em sua vida ele jogou em um canal, porém ela foi encontrada por um pescador que a encontrou que a devolveu para o proprietário. Ele finalmente enviou-o para o museu com as instruções que ninguém poderia tocá-la até três anos após a sua morte. 

Diamante Preto Orlov
Vicky Patterson Wears the Black Orlov Diamond Objetos amaldiçoados de arrepiar

O diamante preto orlov , também chamado de Olho de Brahma, foi roubada de um santuário hindu por um monge. A jóia foi passada a vários proprietários mulheres, muitas das quais tiraram suas próprias vidas. Pelo menos duas das mulheres que tomaram posse do orlov preto saltaram para a morte de um prédio alto. Após a jóia ser vendida a um joalheiro de Nova York, a maldição é dita ter sido quebrada, o que é bom para os futuros proprietários, mas não é bom para as vítimas anteriores de má sorte da pedra.



continua

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