Superstições e Simbolos - 3ª Parte



Maldições e Enguiços


A Maldição de Tutankamon



“A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó”Estas são as palavras esculpidas na entrada da tumba de TutankamonAparentemente lenda ou não, uma estranha sucessão de acontecimentos fez com que os 'fellahs', ou operários das escavações, cuja mentalidade era muito mais supersticiosa que a européia, acreditassem com maior afinco em suposta maldição. Howard Carter havia trazido um canário durante o período das escavações em sinal de boa sorte. Alguns dias depois do descobrimento da tumba, o ajudante de Carter se aproximou da cabana onde havia ficado a gaiola e ficou horrorizado ao ver que uma cobra a havia aberto e estava devorando a ave. A história correu imediatamente e os operários consideraram tal incidente como mau presságio, uma advertência de todas as desgraças que ainda estavam por acontecer, já que, segundo considerava a antiga tradição egípcia, a deusa cobra "Wadjet" que protegia a realeza se encarregaria de se vingar dos inimigos do faraó. Porém o primeiro acontecimento que ultrapassou as fronteiras internacionais foi a morte de lorde Carnavaron. Dias antes da abertura dos sarcófagos e logo após o descobrimento da múmia de Tutamkamon, Carnavaron "foi picado por um mosquito", e após seis semanas de intensas febres e piora contínua, faleceu em 6 de abril de 1923, às duas da madrugada, quando tinha 57 anos de idade. Com a morte de lorde Carnavaron, o mecenas de tal escavação, as circunstâncias não poderiam ser mais mórbidas. A notícia se propagou com a mesma rapidez e interesse que o achado do tesouro, dando margem ao surgimento das mais alarmantes histórias sobre a desatada maldição de Tutamkamon contra todos aqueles que haviam ousado perturbar o descando do faraó, profanar a tumba e manipular seus bens guardados. Momentos antes de sua morte, Carnavaron, agonizando em seu leito, delirava com a figura de Tutankamon. Em um instante de aparente lucidez disse: "Tudo terminou para mim. Ouvi o chamado e me preparo...". Subitamente depois houve um apagão generalizado em todo Cairo - incluindo no quarto do Hotel Continental onde jazia -, e nesse exato instante faleceu. A companhia de energia elétrica não encontrou razão que explicasse aquele apagão, apesar de tais cortes na energia serem normais. A suposta maldição não só acabava de fazer sua primeira vitima humana, como também, no mesmo instante que expirava Carnavaron, na biblioteca do Castillo de Highclere, residência habitual do conde da Inglaterra, falecia tambem sua fox terrier: Susie. O magnata ferroviário norte-americano George Jay Gould viajou até o Egito para conhecer o fabuloso achado da tumba, que segundo rumores, havia sido o motivo da morte de seu amigo bom amigo Carnavaron. Um dia depois de visitar o lugar, teve uma febre muito alta e faleceu na mesma noite. O mesmo aconteceu a outro convidadado de destaque, o industrial inglês Joel Woolf, que tambem visitou a tumba. Durante sua viagem de regresso a Londres, adoeceu no barco e morreu antes de chegar a Inglaterra. Em 1924 o governo egípcio encarregou o radiologista ingles Archibald Douglas Reid de radiografar a mumia de Tutankamon. Um dia depois de haver realizado o trabalho, e durante sua viagem de regresso a Londres, começou a se sentir mal, falecendo poucos dias depois enquanto radiografava outra múmia. Por outro lado, Douglas Derry, professor de anatomia da universadade do Cairo, realizador da primeira autópsia na mumia do faraó, sofreu um ataque do coração em 1925; o mesmo que aconteceu ao diretor do departamento de quimica da Universidade e especialista em impressão de selos, Alfred Lucas, ainda que nenhum dos dois tenha falecido em consequência dos infartos. Três anos mais tarde, o arqueologo Arthur C. Mace, que havia colaborado com Howard Carter na abertura da camara sepulcral e ajudado a realizar as pesquisas, morreu em consequencia de febres cuja causa ninguem soube diagnosticar. Tambem no decorrer do mesmo ano de 1928 falecia um amigo pessoal de Carter, o arqueôlogo norte-americano e professor da universidade de Chicago, James Henry Breasted, de um repentino e violento colapso respiratório pouco tempo depois de visitar a tumba. Com os anos a lenda ganhava força. Cada vez que alguem tinha sua morte associada ao descobrimento, repercutia na imprensa mundial. Desse modo, um jornal alemão deu a noticia de informe telegráfico inglês que dizia: "Hoje, lorde Westbury, homem de setenta e oito anos, atirou-se, do setimo andar, pela janela de seu apartamento em Londres e morreu instantaneamente. O filho de lorde Westbury, Richard Bethell, que na época participou como secretário do pesquisador Carter na escavação da tumba de Tutankamon, tambem foi encontrado morto em sua casa, apesar de na noite anterior haver ido se deitar completamente suadavel. Não foi possível descobrir a causa de sua morte". Um ano antes da estranha morte de lorde Westbury, em fevereiro de 1929, falecia madame Elisabeth Carnavaron, curiosamente também por "picada de inseto". Meses antes, outro membro da família, Audrey Herbert, meio-irmão de Carnavaron, deixou este mundo em consequência de um "suicídio provocado durante um ataque de loucura".





MALDIÇÕES NA FAMÍLIA REAL

Ainda hoje há quem acredite e quem duvide de maldições; ou melhor, de seus efeitos, uma vez que para que seja proferida a maldição basta que alguém o faça por meio de palavras ou rituais especificamente direcionados para esse fim.

Sem debater o mérito de sua eficácia, falaremos sobre as informações que dão conta de que a família Bragança, da qual faziam parte os herdeiros portugueses que introduziram o Império no Brasil (D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II), fora vítima de uma maldição, feita ainda no século 17 por um frade franciscano.

O primeiro membro da família Bragança ao chegar ao poder português foi D. João IV, logo após a União Ibérica - período histórico em que Espanha e Portugal foram governados por reis espanhóis, cujo fim se deu em 1640.

Um frade franciscano pediu esmola ao duque de Bragança (D. João IV), e, como resposta, o monarca português deu-lhe um pontapé. Na ocasião o rei estaria de mau humor e não teria exitado ao desferir os chutes no pedinte.

Em represália, o frade rogou contra o rei uma maldição, segundo a qual todos os primogênitos da real dinastia dos Braganças morreriam ainda na infância, de modo que não alcançariam o trono.

D. Pedro I, que não era primogênito, parece ter sido vítima - se é que podemos falar assim -, de resquícios dessa "maldição": sofria de epilepsia, um mal que tirou seu sono por longos anos.

Até os dezoito anos de idade, D. Pedro havia sofrido no mínimo de seis ataques. O primeiro foi registrado depois de completar 13 anos de idade, em outubro de 1811. Em maio de 1816, sofreria de um violento ataque, ocorrido durante uma parada militar. O príncipe se debatia em convulções, com o rosto em terra e a boca cheia de espuma.

A maldição protagonizada pelo referido frade franciscano não era um assunto público, de modo que a família Bragança parecia evitar. Seria, na verdade, um segredo de família, em cuja crença não havia unanimidade por parte de seus membros, embora a família soubesse que foi o que de fato aconteceu: todos os primogênitos - sem exceção -, morreram na infância, fato constatado por mais de duzentos anos.


Maldição do carro de James Dean


O mistério que envolve o que sobrou do Porsche 550 Spyder em que James Dean morreu é de arrepiar!! A estrela norte-americana sofreu um acidente no seu Porsche 550 quando ia para uma corrida na cidade de Salina. Desde o dia da sua morte, aconteceram factos, no mínimo, muito estranhos com os restos do seu Porsche. Mas vamos por partes...James Dean morreu há quase 50, mas ainda hoje permanece como um dos sex symbol dos anos 50 que leva as mulheres ao delírio.
Para quem não se recorda, James Dean foi um actor norte-americano que protagonizou alguns filmes famosos, como "Rebeldes sem Causa", tornando-se um ídolo de toda uma geração.


A 30 de Setembro de 1955, o "Golden Boy", como era chamado, faleceu aos 24 anos em um acidente rodoviário aos comandos do seu Porsche 550, no auge da sua carreira. Dean participava em diversas competições automóveis, mas no dia em que iria estrear a sua nova "máquina", deu-se a tragédia.
Tratava-se de um dos desportivos mais conhecidos da história, animado pelo potente motor de 4 cilindros e 1500 de cilindrada. Os fãs não queriam acreditar no desaparecimento do seu ídolo e diziam que ainda estava vivo e que teria ficado desfigurado depois do acidente.

O que de facto aconteceu depois do acidente foram acontecimentos deveras estranhos, nomeadamente com os donos das peças que restaram do carro de Dean. Mortes, acidentes inexplicáveis e, o mais absurdo de tudo, o Porsche 550 Spyder, apelidado por Dean de "Little Bastard", simplesmente desapareceu. Um verdadeiro "X-File"... Maldição? Puro acaso?...


James Dean, inicialmente, tinha decidido transportar o carro num caminhão até ao local da corrida. Mas tal ideia acabou por ser posta de lado, já que queria ter uma noção de como o carro se comportaria na hora de enfrentar o seu primeiro desafio em estrada. Mas os seus amigos já o haviam advertido sobre o perigo que iria correr ao conduzir uma máquina de tão grande potência.
Acompanhado por Wuetherich, depois de uma hora de viagem, chegaram a um cruzamento, próximo à cidade de Cholame; James avistou outro carro que seguia em contra-mão: «Ele tem que parar, ele tem de nos ver», gritou Dean. Mas assim não aconteceu... Dean embateu em um Ford Custom Tudor, modelo 1950 conduzido por Donald Turnupseed, que seguia na direcção oposta e não se percebeu da presença do Porsche prateado.

O acompanhante de Dean partiu uma perna e sofreu múltiplas contusões e cortes por todo corpo, mas a estrela norte-americana faleceu a caminho do hospital. O condutor do outro carro pouco ou nada se aleijou e declarou que não havia visto o carro de Dean. Mas as tragédias não acabam com a morte de Dean....


Em redor dos restos deste Porsche têm ocorrido uma série de "estórias" que ostentam sempre a mesma questão. O carro de James Dean teria ou não algum tipo de maldição?
A companhia de seguros vendeu o que restou do carro; e foi então que começaram as sucessivas tragédias: George Barkuis, o condutor que conduzia o caminhão que foi buscar o carro "destroçado", faleceu quando o Porsche caiu sobre ele no local do acidente.

Um especialista em carros para Hollywood, chamado George Barris, adquiriu o carro de Dean por cerca de 2.500 euros. Mas quando o carro chegou à garagem de Barris, deslizou e caiu sobre um dos mecânicos que o descarregavam, partindo ambas as pernas do mecânico.

Com imenso medo, Barris começou a separar as partes do carro que poderiam voltar a ser vendidas, o que não seria difícil. Barris afirmou que nunca teve sensações positivas perto do 550, pelo contrário, mas acreditava que eram apenas superstições.

Mas as suas suspeitas confirmaram-se em Outubro de 1956, quando a pessoa que havia comprado o motor do carro de Dean (Troy Mc Henry, um médico de Beverly Hills) morreu ao conduzi-lo pela primeira vez no seu carro. Logo depois, outro dos seus clientes - William Eschrid, que tinha comprado a caixa de velocidades do veículo - sofrei um violento acidente, ainda assim sobreviveu e relatou que o seu automóvel «parece que ganhou vida e travou bruscamente, sem qualquer explicação».

As rodas foram vendidas a um jovem que uma semana depois viu-se envolvido num acidente devido a um defeito nas rodas que pertenciam ao Porsche de Dean. Mas as "estórias" não terminam por aqui. Numa corrida automóvel internacional, um jovem adolescente tentou roubar o volante do Porsche de Barris (outrora de Dean) e cortou o braço.
Numa tentativa de se livrar do "mau olhado" do carro, Barris emprestou à polícia da Califórnia o que restava da carroçaria do 550, para utilizá-la como exemplo da imprudência no trânsito. Antes que as autoridades o levassem, a garagem onde estava guardado pegou fogo e, misteriosamente, o Porsche de Dean ficou quase intacto, ao contrário dos restantes carros estacionados no local que ficaram completamente destruídos com as chamas.

No dia em que o carro foi colocado numa exposição em Sacramento, o Porsche caiu do andaime onde estava colocado e feriu um adolescente. Quando o carro foi transportado para uma exposição próximo da cidade de Salinas, o caminhão saiu em sobreviragem, patinou e foi embater contra o separador da estrada. O camionista morreu...


Em 1958, Barris emprestou a carroçaria do Porsche 550 para ser exposta num certame sobre segurança rodoviária em Miami, no estado da Flórida. Mais uma vez, quando o carro foi colocado em cima do caminhão que o transportava para Los Angeles, outro acontecimento estranho: o carro desapareceu misteriosamente, nunca chegando ao seu destino.
Até hoje o paradeiro do "Little Bastard" é totalmente desconhecido. Maldição ou coincidência?! Nunca ninguém saberá... A sorte do acompanhante de Dean também não foi a melhor. Em 1981, Wuetherich morreu num acidente automóvel na Alemanha, aos comandos de um Honda. 


continua

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