A liberdade religiosa é considerada
como a primeira das liberdades,
entre outros motivos porque age
como
uma pedra de toque de todo o sistema
de direitos e liberdades em uma nação.
É uma experiência generalizada:
se esta liberdade não está garantida,
nenhuma outra será respeitada.
entre outros motivos porque age
como
uma pedra de toque de todo o sistema
de direitos e liberdades em uma nação.
É uma experiência generalizada:
se esta liberdade não está garantida,
nenhuma outra será respeitada.
No mundo contemporâneo, há dois
tipos de ameaças à liberdade
religiosa: por um lado, em vários
Estados (sobretudo no Oriente
tipos de ameaças à liberdade
religiosa: por um lado, em vários
Estados (sobretudo no Oriente
Médio e algumas nações como a
China e Coreia do Norte) há graves
proibições contra os fiéis,
com risco de prisão, torturas e inclusive a morte. Por outro lado, o laicismo radical ameaça
a liberdade religiosa cada vez em mais países.
China e Coreia do Norte) há graves
proibições contra os fiéis,
com risco de prisão, torturas e inclusive a morte. Por outro lado, o laicismo radical ameaça
a liberdade religiosa cada vez em mais países.
Entre os Estados que permitem ataques violentos à liberdade religiosa, cabe destacar
o caso da Arábia Saudita, considerada a nação mais refratária a esta liberdade humana,
onde é proibida qualquer manifestação de fé religiosa diferente da oficial, inclusive em privado
ou na intimidade do lar.
o caso da Arábia Saudita, considerada a nação mais refratária a esta liberdade humana,
onde é proibida qualquer manifestação de fé religiosa diferente da oficial, inclusive em privado
ou na intimidade do lar.
Nos países ocidentais (Europa e Estados Unidos), os ataques à liberdade religiosa não são
violentos, mas sutis. Nestas nações, estão sendo introduzidas formas de laicismo radical, que
defendem que a religião é um assunto privado, que não deve ter manifestações públicas.
Por isso, são criticados os líderes religiosos que manifestam sua opinião em assuntos de índole
pública.
violentos, mas sutis. Nestas nações, estão sendo introduzidas formas de laicismo radical, que
defendem que a religião é um assunto privado, que não deve ter manifestações públicas.
Por isso, são criticados os líderes religiosos que manifestam sua opinião em assuntos de índole
pública.
O laicismo radical dos países ocidentais pretende reduzir a liberdade religiosa à simples
liberdade de culto. As confissões religiosas seriam livres para celebrar seus ritos e cultos,
bem como convocar seus fiéis, mas não para ter um corpo doutrinal próprio ao qual seus
seguidores pudessem aderir.
liberdade de culto. As confissões religiosas seriam livres para celebrar seus ritos e cultos,
bem como convocar seus fiéis, mas não para ter um corpo doutrinal próprio ao qual seus
seguidores pudessem aderir.
Não seria correto, neste contexto, que os líderes religiosos tivessem uma moral diferente
da oficial, ou que um fiel manifestasse a objeção de consciência em certos assuntos, como
aborto, a política familiar ou o chamado casamento homoafetivo.
da oficial, ou que um fiel manifestasse a objeção de consciência em certos assuntos, como
aborto, a política familiar ou o chamado casamento homoafetivo.
Especialmente preocupante é o caso dos Estados Unidos, com o programa Obamacare, que
busca que todos os planos de saúde, hospitais, universidades e instituições – inclusive
religiosas – facilitem certos tratamentos, incluindo alguns considerados imorais por muitas
confissões religiosas, como o aborto e a anticoncepção. O Obamacare provocou reações
de bispos, que denunciaram este ataque à liberdade religiosa.
busca que todos os planos de saúde, hospitais, universidades e instituições – inclusive
religiosas – facilitem certos tratamentos, incluindo alguns considerados imorais por muitas
confissões religiosas, como o aborto e a anticoncepção. O Obamacare provocou reações
de bispos, que denunciaram este ataque à liberdade religiosa.
Neste contexto, os países da América Latina podem se sentir privilegiados. Alguns indicadores
internacionais consideram a América Latina como a melhor região do mundo no que se refere à
liberdade religiosa.
internacionais consideram a América Latina como a melhor região do mundo no que se refere à
liberdade religiosa.
Nestas nações, o âmbito religioso é vivido com normalidade; nenhuma crença tem sua
liberdade limitada e existe uma sincera colaboração entre o poder civil e as principais
confissões religiosas, sem discriminação de ninguém
liberdade limitada e existe uma sincera colaboração entre o poder civil e as principais
confissões religiosas, sem discriminação de ninguém
Existem exceções, como Cuba, um dos piores países do planeta em matéria de liberdade
religiosa. Além disso, há países que são cada vez mais preocupantes, como a Venezuela.
E, em alguns Estados (particularmente Uruguai e México), há um substrato histórico de laicismo
radical que, no entanto, derivou ultimamente em fórmulas de convivência e respeito mútuo entre
as instâncias religiosas e políticas.
religiosa. Além disso, há países que são cada vez mais preocupantes, como a Venezuela.
E, em alguns Estados (particularmente Uruguai e México), há um substrato histórico de laicismo
radical que, no entanto, derivou ultimamente em fórmulas de convivência e respeito mútuo entre
as instâncias religiosas e políticas.
No entanto, os países da América Latina estão expostos às influências do exterior em todos
os âmbitos, e a liberdade religiosa não é uma exceção. Percebe-se cada vez uma maior
influência do laicismo radical, cujas consequências ainda são desconhecidas.
os âmbitos, e a liberdade religiosa não é uma exceção. Percebe-se cada vez uma maior
influência do laicismo radical, cujas consequências ainda são desconhecidas.
A recente eleição do primeiro papa latino-americano pode significar uma mudança nesta tendência.
0 Comentários
Deixe aqui o seu comentário...lembre-se de voltar para ler a resposta...