Exorcista afirma que já afastou 160 mil demônios e que irá pedir papa mais liberdade para exorcistas

armothO padre católico Gabriele Amorth, de 88 anos, que afirma ter enviado de volta para o inferno mais 160 mil demônios afirmou que irá pedir ao papa Francisco que autorize todos os padres a realizarem exorcismos sem a pré-aprovação da igreja para lidar com o aumento da demanda do ritual entre os fiéis.

Vou pedir ao papa para dar aos padres o poder de realizar exorcismos, e garantir que padres sejam treinados corretamente para os rituais durante o seminário. Existe uma grande demanda”, diz Amorth.
O padre, em entrevista ao The Sunday Times, afirma que irá fazer o pedido ao papa inspirado num suposto exorcismo que Francisco realizou em plena Praça São Pedro. “O papa também é o bispo de Roma, e como todo bispo ele também é um exorcista. E aquilo foi um exorcismo verdadeiro. Se o Vaticano nega isso, é sinal de que eles não sabem de nada”, diz.
Amorth ainda explica que o suposto exorcismo realizado por papa Francisco ajuda a balancear um mundo no qual as pessoas não acreditam no diabo. “Vivemos em uma era na qual Deus foi esquecido. E sempre que Deus não está presente, o diabo lidera”, afirma o padre.
“Atualmente, infelizmente, os bispos não nomeiam tantos exorcistas. Precisamos de muitos mais. Espero que Roma mande nossas diretivas aos bispos espalhados pelo mundo para que eles nomeiem mais exorcistas”, clama o padre.
Um documento datado de 1614 estipula as maneiras como os sacerdotes católicos treinados para rituais de exorcismo devem operar. De acordo com as diretrizes estabelecidas pela igreja, os padres devem seguir um ritual conhecido como “De exorcismis et supplicationibus quibusdam”, ou, em português “Exorcismos e determinadas súplicas”.
O padre acredita que o número de padres treinados para realizar tais rituais deve aumentar especialmente porque “há agora, mais do que nunca, necessidade de combater pessoas possuídas por ‘magos’ e ‘satanistas’”. “O diabo está sempre escondido e a coisa que ele mais quer é que as pessoas acreditem que ele não existe. Ele estuda cada um de nós e nossos gostos e tendências sejam para o bem, sejam para o mal para nos tentar”, assevera Armoth.

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