Rechaçar ideologia de gênero não é homofobia, mas sim biologia, garante especialista

Pamela Puppo é doutora em biodiversidade, genética e evolução


A doutora em biodiversidade, genética e evolução, Pamela Puppo é peruana e defendeu sua posição em um artigo no jornal Posición que teve grande repercussão e foi traduzido para outras línguas. Assim como no Brasil, o Peru vem debatendo amplamente a chamada ideologia de gênero e sua influência sobre a sociedade moderna.
“Não aceitar ideologia de gênero não é discriminação, não é ser intolerante nem homofóbico, é simplesmente biologia”, escreveu a especialista. Puppo lembra que são os cromossomos que determinam o desenvolvimento físico dos fetos. “Se for menina XX; menino é XY”, pontua.


A doutora diz que “isto não é discriminação, é simplesmente biologia. Isto não é homofobia, pois todos os seres humanos têm o direito de colocar quem quisermos na nossa cama”. Mas ela diz se incomodar com os pressupostos comumente apresentados pelos que defendem a ideologia de gênero.
A ideologia não pode se sobrepor à biologia, diz ela, enfática. “Esta ideologia é uma corrente de pensamento, não uma teoria científica, muito menos uma evidência científica, sustenta que os seres humanos são ‘neutros’ quando nascemos e podemos escolher se queremos ser homens, mulheres, ou uma combinação de ambos quando crescemos. Mas o sentimento não supera a natureza”.
A doutora não ignora que existe uma condição psicológica a ser considerada.  As pessoas que acreditam que não têm o sexo correto, sofrem de uma síndrome chamada ‘disforia de gênero’. “Não entrarei em casuísticas, basta dizer que essas pessoas devem ser respeitadas, amadas e acompanhadas”, diz Puppo.


A especialista diz lutar pelo tratamento igualitário entre homens e mulheres, mas “a igualdade não é conquistada negando as nossas diferenças sexuais, a igualdade é alcançada por meio do respeito das diferenças de cada sexo e o que cada sexo contribui para a sociedade”.

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